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Recuperação de empresas: entenda o método turnaround

Recuperação de empresas: um processo essencial para o contexto atual da economia. Seja por crises mundiais ou por mudanças drásticas nos mercados, existem momentos em que precisamos repensar nossos negócios e buscar reestruturação financeira. Mais do que desenvolver formas de sobreviver a momentos de recessão, é necessário aprender a se reinventar. 

O mundo presencia uma das maiores crises sociais da história da humanidade e, como era de se esperar, a economia também sofrerá desfalques. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a projeção é que haja uma queda de 3% na economia global em 2020; no Brasil, esse número pode chegar a 5,3%. 

O fato é que, do pequeno empresário às multinacionais, ninguém passará ileso por esse momento de recessão. Nessas horas, torna-se muito útil entender o que é “turnaround” e como pode se dar esse processo de recuperação de empresas! Acompanhe.  

Recuperação de empresas: o que é turnaround?

Podemos pensar esse método a partir da própria tradução do termo “turnaround”. Segundo o dicionário de Oxford, a expressão representa “uma mudança abrupta, especialmente uma que resulta em uma situação mais favorável”. Portanto, essa metodologia representa um processo de mudança de uma empresa durante um período de crise, como o que vivemos agora. 

Os principais objetivos do turnaround são recuperar a estabilidade financeira e colocar sua empresa de volta no mercado, trazendo inovações e promovendo a manutenção da competitividade. Para tal, você não deve medir esforços e fazer um panorama geral de todos os processos da sua empresa. Estamos falando de reposicionamento, portanto, você não pode ser aquela pessoa que tem dificuldade de desapegar do que já estava predefinido.  

É preciso repensar os seus gastos, desenvolver novos produtos (inovação!) e até mesmo redefinir sua missão, visão e valores, se for necessário. Processos internos ou de organização estrutural também precisam ser alterados: relação com o nicho, estratégias de marketing, políticas de atendimento, mudanças relacionadas ao capital humano e muito mais. Lembra do que a Oxford diz? “Mudança abrupta”!  

O processo de recuperação de empresas, no entanto, não tem que ser pensado como obrigatório só porque estamos diante de uma crise mundial. Sabemos que há negócios que estão em crescente no atual contexto. Não existem regras fixas, ainda mais se tratando de um ambiente tão diverso como o mundo dos negócios! Por isso, para definir se há necessidade de fazer um “turnaround”, você precisa analisar os últimos números da sua instituição. 

Os primeiros sinais de que você pode estar precisando do processo de recuperação de empresas são os mais óbvios: baixa nas vendas e queda nos lucros. Outros indicadores que devem te deixar alerta são diminuição do preço de ações, má gestão de recursos e grande alta de custos e um consequente endividamento. 

Recuperação de empresas: passos básicos essenciais

Não existe reposicionamento sem diagnóstico. Logo, o passo inicial mais importante para iniciar qualquer mudança é uma avaliação completa da sua empresa. Tenha em mãos apontamentos sobre o desempenho, as estratégias que deram certo, as que deram errado, as que aparentam fraqueza nos últimos tempos. Quanto mais dados você tiver, mais precisa será sua análise e mais efetivas podem ser suas intervenções.  

É preciso compreender que o processo de recuperação de empresas não é, necessariamente, um processo de “passaralho”. Pelo contrário, é necessário fortalecer ainda mais o seu time e desenvolver uma comunicação mais assertiva para com seu eles. Seus funcionários precisam fazer parte do processo, afinal, são eles que compartilham o dia a dia da firma e podem ter insights primorosos nesse “turnaround”. 

Mesmo que você contrate uma empresa terceirizada para consultoria, busque informar sempre sua equipe sobre os passos do processo e seus resultados e estimule-os a dar opiniões. O feedback durante a implementação da recuperação de empresas é essencial, também, para o alinhamento do time quando essas novas estratégias estiverem em vigência. 

Recuperação de empresas: exemplos

Empresas mundialmente famosas já realizaram o processo de recuperação de empresas em diferentes momentos da história. Uma delas foi a General Motors, a famosa marca de automóveis. Impactados pela crise de 2008, a empresa perdeu bilhões e precisou fazer um “turnaround” para salvar as finanças. Em 2013, a Forbes definiu o processo como “extraordinário” em um artigo que retratou “a verdadeira história da mais importante falência da história dos Estados Unidos”

O processo de turnaround também foi essencial para salvar três empresas brasileiras muito populares: Casa & Video, Leader e Bravante. O responsável foi Fabio Carvalho, que chegou a acumular uma dívida de R$ 40 milhões, mas conseguiu reestruturar as marcas. Em entrevista à revista Exame, em 2016, ele afirmou: “O que mais me motiva é estar construindo um time de pessoas que têm a mesma filosofia e o mesmo ritmo de reconstruir empresas. Não adianta reclamar que o negócio está ruim e difícil, porque a gente só existe nos negócios que estão ruins e difíceis. É um time sendo criado para resolver problemas complexos e entrar onde muita gente não quer entrar”. 

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