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Coworking Brasil: dados do último censo

Coworking Brasil

O coworking é uma modalidade de espaço de trabalho que está em constante crescimento. Dos negócios em estágio inicial a grandes corporações, muitos empresários têm optado por instalar seus empreendimentos nesses escritórios compartilhados, seja pela infraestrutura ou pelas possibilidades de economia. Os mais recentes dados do Censo Coworking Brasil, divulgados em janeiro, confirmam as excelentes projeções para o mercado. 

O Censo Coworking Brasil é um levantamento realizado anualmente pelo portal homônimo e se tornou uma referência em dados sobre o mercado dos escritórios compartilhados no Brasil. O estudo começou em 2015, quando foi apontada a existência de 238 espaços deste formato no país. Em 2017, o site assumiu a pesquisa e ampliou a metodologia. 

Para a edição de 2019, o Coworking Brasil afirmou que conversou com 220 espaços de coworking, distribuídos entre as cinco regiões do país; 43% dos entrevistados são de São Paulo, onde a modalidade de escritório reina em absoluto. Ainda de acordo com a publicação, o nível de confiança do estudo é de 95% com margem de erro de 6%. 

Coworking Brasil: principais dados do censo 2019

O mercado do coworking segue um crescimento exponencial ano após ano. Atualmente, são 1.497 escritórios compartilhados conhecidos no Brasil. Com isso, o mercado apontou um crescimento de 25% em relação ao ano passado, quando foram registrados 1.194 estabelecimentos. O número é ainda maior em comparação a 2015, ano de início do levantamento: o aumento foi de 650%. 

O estudo considerou todos os municípios brasileiros que contam com mais de 100 mil habitantes. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em agosto de 2018, 317 cidades no Brasil contam com população superior a 100 mil pessoas. Desse montante, 195 contam com a presença de coworking. O único estado a não debutar na lista é Roraima. 

São Paulo lidera tanto o ranking de cidades quanto de estados que mais contam com coworkings. Só na capital, são 388 estabelecimentos; mais que a metade do montante total do estado, 663. Rio de Janeiro aparece em sequência com 129 escritórios compartilhados; a Cidade Maravilhosa também aparece em segundo lugar entre os municípios com 106. Todo o top 15 é formado por capitais, com exceção de Campinas (SP), Joinville (SC) e Sorocaba (SP). 

Dos coworking consultados no levantamento, 78% oferecem endereço fiscal e 98% dos escritórios compartilhados contam com salas de reunião. Além disso, 12% afirmaram atuar em segmentos específicos em detrimento de ambientes multidisciplinares. Dentre esse número, 4% trabalham em indústria criativa, 3% estão no setor de tecnologia e os outros 5% se distribuem em outros nichos.  

Outros dados também chamam a atenção. O Censo Coworking Brasil 2019 revelou que 26% dos escritórios compartilhados vendem bebida alcoólica, enquanto 45% vende produtos de alimentação. Já o cafezinho grátis é realidade em 94% desses estabelecimentos. Dos consultados, 25% são pet friendly e aceitam a presença de animais de estimação. 

Coworking Brasil: os retornos do censo 2019

De acordo com o levantamento, o investimento inicial médio é de R$ 277 mil. Com lucro anual médio de R$ 107 mil, 49% dos entrevistados afirmaram que, em 2019, tiveram lucratividade dentro do esperado. Apenas 10% dos consultados relatam prejuízos no mesmo período. 

Mesmo que 97% dos negócios tenham sido iniciados com fins lucrativos, a principal dificuldade apresentada por esses investidores não está relacionada a dinheiro. 41% dos entrevistados apontou que “apresentar o conceito de coworking para a comunidade local” foi o principal desafio no início. 

Cenário

Esses dados foram divulgados em janeiro, dois meses antes do início da crise que assolou o mundo. Apesar do momento, os números animadores de 2019 podem dar projeções positivas para 2020. Não apenas pelo crescimento do mercado, mas pelo fato de o coworking ser uma solução prática e econômica nesse contexto. 

Mais do que nunca, o modelo do escritório compartilhado não se mostra como despesa, mas como um investimento inteligente para quem precisa continuar as operações de modo profissional, mas também precisará cortar despesas fixas.

Quer saber mais? Os dados da pesquisa podem ser acessados através DESTE LINK

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